quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

As contas.

Sim.

Abdiquei da casa dos pais. E também abdiquei da nova vida, da nova família. Abdiquei de amigos e amigas.
Abdiquei de todos os meus planos que tanto demorei para construir.
Abdiquei dos meus pais de fato. Maldisse o nome dos meus familiares.
Pequei de qualquer jeito. A torto e a direito. Pequei contra tudo, todos e mim mesmo.
E a ti, que tamanha importancia tem.
Mais facil sair apenas de casa para uma locação em poucos passos.
E mais facil ainda fazeres sofrer por não conseguires ser HOMEM, ser firme.
Ter palavra é para aquele que tem verdade em cada saliva que gasta da fala.
Mas tudo se ajeita.
Como eu disse.. EU AMO.
E amo mesmo. A minha palavra é idonea, tem carater e limpeza - assim como meu sangue.
Pois bem, escute as contas...
Sempre agarrado a saia da mãe. O medo e a fraqueza sempre fizeram um moleque sem cultura, com informação. Suficiente homem para na primeira brisa da manhã ir correndo buscar uma bananeira.
E plantado de cabeça para baixo pois até a terra fica como o nojo da seiva que podes escorrer.
E sim. De todo o meu amor, serei atento.. antes e com tal zelo.
Como sempre fui. Amando escondido. Amando de longe. Mas sempre amando... e com tal zelo.