domingo, 30 de janeiro de 2011

.

Quando fechamos os olhos perdemos o equilíbrio do corpo.
Quando cegamos por conta do coração perdemos o equilíbrio da vida.

perca

Busca de toda a forma possível de ocupar a mente.
É em um minuto e já nos pegamos com a mente distraída... perdendo o foco que ela escolheu.
De repente e se esquece no que se estava gastando o tempo.
Perde-se o perder do tempo por uma fração de distração.
O maior receio é entrar em certas ondas que nos levam ao alto-mar
Que de tão alto não se desce
Perde-se as velas
e fica-se sem ver navios, ao sabor salgado e sem fim.

patife

tu incomodastes mais do q eu queria.. mais do q tu deverias.. mais do que o plano. agora... nao te faças de preocupado

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Over

Sempre pela tarde.
Caminhava pelas ruas de Lá. Quando retornava ao lar obeservava o entardecer.
Quando não ia à casa das amigas, ficava em casa escrevendo, desenhando.
Preparava o café para esperá-Lo. O cheiro dos grãos torrados.
Era gostoso escutar a chave destrancando a fechadura.
Eu fingia que nem percebia, fingia que nem estava à Sua espera.
Mesmo passando a tarde querendo vê-Lo.
E era uma passada rápida. Antes da aula.
Tempo de lanchar, me beijar, talvez amar... e me deixar.
A diferença Daquele tempo para hoje...
é que Naquele tempo eu O perdia pela manha, pela tarde e pela noite... mas sabia que dormiríamos juntos.
Hoje sei que nos perdemos.                                    

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Maysa

Artista é sensível, frágil, delicado, quebrável, carente, tímido.
Não sei.
Mas não deveria sentir tanto assim. A falta.
Transbordo de falta.
Não fui ensinado antes de ser posto aqui.
Parecem condições.
A condição parece querer tudo e todos que fazem bem.
Porque me sinto completo ou porque me dá sentido.
Sentir - acho que prefiro... me sinto vivo. Mas faltoso.
Sinto. Enquanto tu blefas eu tiro a carta e chupo a manga, até o caroço.
Sinto com todas as letras.
Enquanto tua performance me instiga a me esquecer minhas verdades.
Me instiga a viver tuas mentiras, só por um pouqinho de deleite.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

As contas.

Sim.

Abdiquei da casa dos pais. E também abdiquei da nova vida, da nova família. Abdiquei de amigos e amigas.
Abdiquei de todos os meus planos que tanto demorei para construir.
Abdiquei dos meus pais de fato. Maldisse o nome dos meus familiares.
Pequei de qualquer jeito. A torto e a direito. Pequei contra tudo, todos e mim mesmo.
E a ti, que tamanha importancia tem.
Mais facil sair apenas de casa para uma locação em poucos passos.
E mais facil ainda fazeres sofrer por não conseguires ser HOMEM, ser firme.
Ter palavra é para aquele que tem verdade em cada saliva que gasta da fala.
Mas tudo se ajeita.
Como eu disse.. EU AMO.
E amo mesmo. A minha palavra é idonea, tem carater e limpeza - assim como meu sangue.
Pois bem, escute as contas...
Sempre agarrado a saia da mãe. O medo e a fraqueza sempre fizeram um moleque sem cultura, com informação. Suficiente homem para na primeira brisa da manhã ir correndo buscar uma bananeira.
E plantado de cabeça para baixo pois até a terra fica como o nojo da seiva que podes escorrer.
E sim. De todo o meu amor, serei atento.. antes e com tal zelo.
Como sempre fui. Amando escondido. Amando de longe. Mas sempre amando... e com tal zelo.

Nunca ser negativo.

A dercoberta é tranquilizante. Toda ela.

Tudo o que se quer muito saber faz aflição antes de sabe-lo.

Por pior que possa ser o resultado do que tu buscas - o saber o ameniza.

Fato que o melhor resultado é sempre bem-vindo.

E pra mim, o resultado é sempre bom.

Devo muito a alguém, não sei quem.. Deus, Alá, Buda ou Yemanjá.


Agora começa uma nova fase.

Corpo fechado e protegido - sempre.

Já me arrisquei demais - e, claro, valeu a pena pelos bons momentos... que na verdade parecem ter sido poucos perto de tanta ruindade.


Foi um desabafo. Estou muito melhor.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

.ansiedade

O certo é nunca mais fazer mesmo o que meu coração pedir, mandar...

Há meses longe daquilo q esperei por tanto... que tanto me trovastes, caisse de quatro e me fizeste acreditar que era verdade.

Pena que a verdade era pura e crua, só que como toda carne, estava por baixo de uma derme, densa derme, couro.

Couro que quis arrancar em palavras de furor. O ódio que me consome junto a tal necessidade dele mesmo.

Em breve descobrir uma nova forma de vida. Aquela que tem hora marcada para tudo.

Lembro sempre de conferir na gaveta se minhas dores estão guardadas como sempre deixo.

Bethania me dá a seiva.