domingo, 4 de maio de 2008

As memórias... das mais infelizes às mais falsas

Minha memória de um fim de dia sem fim por mim mesmo

"Em minha cama dormem eles. Ele! Que por um momento pareceu ser aquele que afastaria minhas dores e aliviaria meu viver. Supostamente meu futuro amado. Ela! Uma das melhores e poucas amigas. Beijando-o com todo calor e fogo que roubou de mim.O sol vem delatar todo um caso que poderia ser sonho. Mas não era.E esse barulho que os lábios deles fazem quando estão desesperados para não se perderem.E tento chorar mas nenhuma gota se apressa em cair. A dor de cabeça é insignificante comparada ao que se destrói por dentro.Confirar em alguém é um doce erro que as pessoas não sabem dosar-então vem a overdose.Amizade é uma palavra fictícia que alguém procurou no som.Um terrível ruído disfarçado de ninar.A lua e as estrelas para os que andam pela areia procurando a pergunta que calça a existência.Nenhum ser humano presta ao nosso nível.Talvez as pessoas não devessem conhecer o mundo ao redor. Ou quem sabe nem sair do ventre. Tão novos ou mesmo experientes somos usados sem qualquer piedade.-'Coração desprezível! Por que dói neste momento? És apenas um músculo para bombear sangue. O maldito cérebro que deveria quimar e arder... Como pimenta na linguá frágil de uma criança. Todo amor que havia nesta vida, gasto como se fosse em trinta.'Sozinho sou apenas eu. Acompanhados somos solitários.Desejar o mal não é sensato. Masé tão inevitável que no susto, já pecamos.A sensação de estar corrompido me exclui dessa classe e me põe onde eu jamais deveria ter saído.Onde sou:DES-HUMANO."